Ao fisioterapeuta com carinho


Correr, andar, abraçar, tocar, movimentar, sentir, reabilitar... São verbos que a Fisioterapia conhece muito bem. Mas existe um em especial, que rege essa magnífica profissão. É o verbo acreditar. Pois o fisioterapeuta acredita na capacidade do paciente quando nem ele acredita em si mesmo.
É o fisioterapeuta que a exemplo de pais e mães adotivos ensinam o paciente a readquirir sua funcionalidade, sua independência.
É o Fisioterapeuta que acredita que tudo pode ser possível e que ao avaliar o paciente, sente sua incrível capacidade de recuperação.
É o Fisioterapeuta que a exemplo de Jesus usa as mãos para promover verdadeiros “milagres...”
É o Fisioterapeuta quem se frustra quando aquela técnica não foi bem sucedida e se entristece com a falta de fé do paciente.
Mas também é ele quem vibra em cada passo dado, que se alegra com a amplitude de movimento recuperada, que se emociona ao ver o sorriso de seu protegido.
A Fisioterapia não usa fármacos, porque possui amor...
Não usa bisturi, porque possui perseverança...
Não usa anestésicos porque possui sensibilidade...
E com todo o respeito que se deve aos profissionais de saúde...
A Fisioterapia vai onde ninguém consegue chegar!




*13 de Outubro
Dia do Fisioterapeuta.

O cafajeste

Tá, confesso, mulher gosta mesmo é de cafajeste! É verdade! Não adianta gritar, espernear, fazer revolução. Mulher adora aquele tipo de sorriso fácil, com olhar espremidinho e que no fundo a gente tem absoluta certeza de que não vale um vintém.
Como eu cheguei a tal conclusão? Foi mais simples do que eu imaginava. Estava no comércio perambulando, olhando algumas lojas, sem compromisso. Na verdade, eu queria matar o tempo, antes que aquele calor me matasse. Entrava em uma loja, saía em outra, sempre a observar as vitrines e os calçados. Mulher adora um calçado novo. Não apenas uma calçado novo, uma camiseta branca, pra fazer companhia aquela coleção de casa, um jeans básico, um par de brincos para combinar, um perfume, um batom novo... Bem, a lista de necessidades femininas é bem longa. Homem nenhum na face da terra, a não ser que seja gay, vai compreender essa coisa tão lógica: mulher + compras = Dia feliz.
Mas a intenção não era comprar, era matar o tempo. Então entrei em uma loja e o vendedor me recebeu com um sonoro "boa tarde". Respondi ao cumprimento e passei a olhar os calçados e me encantei por uma sandália exposta na vitrine. Procurei o vendedor, perguntei se tinha o meu número e ele foi procurar. Quando chegou, além da sandália, trazia consigo o olhar e o sorriso encantador. Parei para observar aquela criatura. Alto, esbelto, cabelos negros, olhos castanhos, e a tarja: "Sou cafajeste até na alma" colada na testa.
Provei o calçado e coube perfeitamente no meu pé de cinderela nº 39. Aí, me veio a dúvida, se eu levaria ou não. Na verdade, entrei com a certeza de não levar nada. Mas o vendedor, com aquele jeito de malandro olhou pra mim e disse: "A sandália é leve, cor neutra, combina com tudo, pode ser usada com saia, short ou calça... Além do mais, eu gostei de você e você gostou de mim então, tome, esse é o número do seu pedido, eu levo você até o caixa e você leva a sandália".
O sorriso era tão magnetizador que realmente me dirigi ao caixa e levei a dita. Não era bem o que eu queria, estou quase arrependida. Mulher tem muito disso: compra, se arrepende e não pode fazer mais nada. Mas dessa vez, não foi minha impulsividade em comprar que prevaleceu. A culpa foi daquele cafajeste que me seduziu.

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As vezes uma brisa, as vezes um livro, as vezes uma música, as vezes um sorriso, as vezes uma lágrima, as vezes tudo, as vezes nada e sempre uma contradição.