A linha


Hoje
Me pus a pensar
Que nossa vida
Em uma linha está
Em linhas escritas
Com devoção
Para o amor
Que enternece o coração
Nas linhas que separam
O ódio do amor
O ciúme da doença
A alegria da dor
Nas linhas
Que Deus escreve
Tortas e confusas
Que levam o ser
A uma vida de venturas
Nas linhas que costuram
A aproximação
Nas linhas que se afrouxam
Trazendo a solidão
Laços também são linhas
Bastante adornadas
Que trazem surpresas
Em papel embrulhadas
Escrever é por em linhas
Um pouquinho de emoção
Tentando desenrolar
O novelo do coração
Todo mundo diz
Que vive enrolado
Seja no amor
Seja no trabalho
Penso
Que enrolar é de gosto
Porque ninguém quer ficar
Desenrolado
Uns dizem
Que é preciso andar
Na linha reta
Para não se machucar
Mas é tão gostoso
Sair da linha
Perder as estribeiras
Gritar de alegria
Que eu
Prefiro pensar
Que a linha torta que ando
Correta está.

4 comentários:

Anônimo 3 de maio de 2010 às 10:18  

Quero muito entender as linhas da minha vida =x...ADOREI DEBRINHA!!BJO!!

Anônimo 4 de maio de 2010 às 07:36  

Bem amei como sempre... minha querida, como você escreve bem...
Muita intimidade com as linhas..rsrsrs!

Luz e paz... seu fã!

Unknown 4 de maio de 2010 às 13:05  

Débora, recebí um convite seu lá na Facima, para acessar seu blog. Parabéns é belíssimo e você é muito talentosa. Tentei me cadastrar como teu seguidor, mas não conseguí, AINDA!
BEIJOS, PARABÉNS!

Unknown 4 de maio de 2010 às 13:16  

Débora,

PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS, do fundo do meu coração, como eu nunca tinha visto, nem lido, coisas nem parecidas. Lindíssimo.

Obrigado, por ter me convidade para acessar teu blog, pode ter certeza, quem saiu ganhando fui eu.

LINDA, LINDA, LINDA!

Gustavo.

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As vezes uma brisa, as vezes um livro, as vezes uma música, as vezes um sorriso, as vezes uma lágrima, as vezes tudo, as vezes nada e sempre uma contradição.