Contradições


Acho que sou a contradição...
Impulsiva, doce, forte, frágil... O verdadeiro paradoxo da alma.
Previsível e imprevisível, uma caixa de surpresas cheia de medos, dissabores e muitos e deliciosos sabores...
Saborear... Eis o verbo que rege a vida.
Afinal, tudo é sensação que começa na visão e termina no paladar.
A derrota tem sabor de jiló.
A vitória tem sabor de chocolate (acho que é por causa da serotonina liberada)
Tenho a alma cigana, que aspira por liberdade
Mas sou cativa de meus próprios sentimentos
Sou moça de sítio, de banho de rio
Possuo uma menina interior que todos os dias me chama para brincar de roda e andar descalça pelo mundo sob os raios do sol
Sinto saudades da infância (acho que tenho a síndrome de Peter Pan)
Mas também existe dentro de mim uma mulher que adora rosas vermelhas
Que usa salto alto e vai à luta
Que ama e se entrega
Que não existe meio termo: Ou ama ou odeia...
Não gosto de me relacionar pisando em ovos...
Ou entro de cabeça, ou não entro.
Acho que se é pra voltar pra casa depois da meia noite, que seja então às cinco da manhã!
Pinto as unhas de vermelho intenso
Porque intensa, deve ser a vida
E como já foi dito, a contradição me persegue...
Adoro acordar aos sábados e assistir desenho animado!
Poxa, quando é que vou crescer?
Sou dengosa, encrenqueira, gosto de toda atenção voltada pra mim
Mas também sou submissa, procurando apaziguar situações...
Ah, esta bendita contradição!
Porém, como diria o poeta Raul Seixas, “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante”

1 comentários:

Anônimo 12 de maio de 2010 às 08:26  

"Quando se tem de ir mais rápido, a viagem fica mais cara."
Contradições essas que nos coloca e tira do perigo sempre...

Fantástico, muito bom!

Quem sou eu

Minha foto
As vezes uma brisa, as vezes um livro, as vezes uma música, as vezes um sorriso, as vezes uma lágrima, as vezes tudo, as vezes nada e sempre uma contradição.